I have the fundamental believe that life is positive, so I keep doing these leaps of faith like coming to Geneva, having no Idea either if I would like it or not, quitting my job.. etc.
It doesnt mean I get what I aim for, nor that the world is pre-determined, but hell its a sweet way to live.
Life is too random, chances pretty slim, but trying, and be bold enough to do it is what makes-me me.

(or why I need extreme experiences)

Dispite everybody around is claiming that they are different, Im really one in a kind.

Then creativity is an Waw experience (hence why I got a creative profession), and I get bothered with the world every time I dont have this kind of exp in a regular basis. I often change everything around me so I can have an experience like that. I do create space to allow the world, people, things and thoughts to change me.

That's pretty much why I respect so much people who can really prove me wrong, and sometimes they dont even know what they are doing when they acomplish it. I do think my way is pretty much the best way thank you, and I do think actually I got quite good with what I became. Im exactly everything I ever wanted to be, but as life's not always as we want the world around me is not.

Life's too short to wait, and if the world cant keep pace with me, Ill just run in front of it.

Voilá.

L says (0:36):
às vezes é preciso descontruirmo-nos para voltarmos a montar as peças...
K says (0:37):
e as x depois que nos desconstruimos descobrimos que na verdade nunca fomos montados
mas que somos um monte de pecas espalhadas, diferentes e que as x não montam umas nas outras, mas ainda assim formam um todo
L says (0:51):
o puzzle esta mesmo difícil de encaixar com esta noite
K says (0:51):
mas pra que encaixar L?
L says (0:52):
sei la eu.
K says (0:52):
antes de tentares encaixar seja o que for, tens de saber pra que e porque o queres fazer
L says (0:53):
devo ser de uma série diferente
que o meu modelo não funciona assim...
sei lá
K says (0:53):
claro que não funciona
eu disse te isso justamente porque não há um porque nem um pra que,
logo não faz sentido juntar as pecas
logo não faz sentido tentar fazer sentido de nós
L says (0:54):
mas custa não encontrar o sentido para o sentido de nós
K says (0:54):
eu sei
K says (0:54):
mas há sempre um outro lado

Acho que já tenho mais planos do que anos de vida para os concretizar. Isso é bom.

Vivo praticamente como quero, mas ainda assim procuro a mudança. A adrenalina do desconhecido e do desafio tem um sabor doce, e acho que fiquei viciado disso.

Uma viagem pela Suíça ou pela Rússia, uma volta ao mundo ou à cabeça, tudo funciona desde que seja a inclinação do instante.

A troca do futuro pelo imediato é uma formula muito difícil de obter, perigosa se misturada na dosagem errada, mas é o fim de um estado de inquietude que vai trazer muitos dias de sol a quem souber apostar, e não recuar perante o bluff do ambiente circundante.



Mais complexo do que parece à partida.

Por vezes a própria armadilha é a fixação pela mudança, num quadro tão rigido que impede o conceito mais fundamental do self que procura essa mudança - A liberdade.

The Wheelers, nome provavelmente herdado por April de Frank quer dizer literalmente sobre rodas. April apaixonou se pela personalidade (Frank) que queria absorver, mas não terá talvez compreendido que nesse processo é impossivel uma replicação sem danos.

Frank, que afirma que nada é permanente, tem a capacidade de se adaptar, de abosorver a mudança, mesmo quando a mudança é uma rotina repetitiva.


Apesar de ambos (Frank e April) se aperceberem que de facto as regras impostas pela sociedade são ficticias, é somente Frank que conhece realmente o sabor de viver longe delas.

E é justamente no momento em que já não se importa mais com o desempenhar de um papel (do trabalhador dedicado) que obtem mais sucesso na sua profissão. O viver liberto dessas regras é muito sedutor tanto para as mulheres, quanto para os seus chefes.

Mais que April, Frank é capaz de se libertar da prisão que a própria ideia de liberdade impõe.


-home is where the heart is-

verbier//winter from Kinesthesia on Vimeo.

Music by wax tailor.
Vicky:

A emocionalidade não pode ser copiada, é única e nunca igual a de todos os outros.
O contrário é exactamente o que acontece com a racionalidade papel de carbono.

O mundo não é feito como os modelos que se tem na cabeça de mundo, chateiam me as ideias de arrumar as coisas.

Cristina:

Eu não arrumo nada. Quero uma historia pra contar quando for velho e desafio qualquer um a me por no papel uma emoção, definida.

Mas também eu já tive assim arrumações e BAM chega um dia que o móvel pega fogo, as gavetas desaparecem e tens tudo espalhado no chão. Mais vale viver na bagunça de ideias, e um dia tropeçarmos numa coisa qlqr nova.

A experiência tb serve pra alguma coisa mas tu nao podes viver só de experiência porque não consegues adquirir mais experiência sem experimentar. Mas é importante não misturar.

Uma coisa é: dou um tiro na cabeça = sei que vou morrer
outra coisa é: arrisco me a experimentar isto que não conheço e até se calhar vale a pena.
não tens como prever o resultado, e quando não tens como prever, é estúpido basear o que fazes em experiência.

Barcelona:

Acho que o problema é que não existe uma versão feminina de mim. Eu já estou completo e só posso ser multiplicado por factores semelhantes.

Ou seja, Maria Helena.

"The reaction in human terms, is the only thing that is really satisfactory to the artist." Rothko


Swiss.009 from Kinesthesia on Vimeo.
A descoberta acidental de algo é fruto da experiência e dos conhecimentos de quem o provoca. Se alterar a destreza, cultura ou conhecimento de determinado indivíduo, por certo o erro será diferente, e consequentemente a descoberta também, podendo mesmo não chegar a existir.
O acidente certo só pode existir com determinadas pessoas em determinadas circunstancias.