Yesterday, while discussing with a screen writing teacher, I remembered something I read somewhere. The statement was simply "focus on learning the things that do not change" As people who know me know, I have this strong sense about the temporality of the things around us, Everything is temporary.
Therefore how can we focus in learning what doesn't change if everything changes?

Well, somethings change less than others, or slower let's say.

My philosophy in relation to work, life and love, is to get across as many domains as I can, and don't get too specialized in any, unless it happens by accident. The thing that changes the least in life is our ability to learn new things, the ability to adapt.

Adaptation is really important, its how we created God; a slow evolution based on adaptation.


Summer in the city from Kinesthesia on Vimeo.

Vou postar algo que nao fui eu que pensei, mas é absolutamente genial.

"Não são as ideias nem as decisões que importam - interessam, mas não importam. É a convicção. É o convencimento. Qualquer decisão é mais eficaz do que a inteligência. O pensamento é um luxo e um atraso.

Há uma experiência que estão sempre a repetir. Quando se remove o córtex a um bicho qualquer, ele deixa de pensar e de duvidar; de se sentir seguro ou não; de medir as oportunidades. E qual é a consequência? Torna-se imediatamente o chefe dos outros bichos. Os pensadores, no reino animal, são seguidores. Foi o que aconteceu com as pessoas com as piores ideias do século XX: Hitler, Estaline, Mao. Foram as que tiveram mais poder e mais mal fizeram. Porque não hesitavam e o nobre ser humano, hesitante, não resiste a quem não hesita.

Cada vez mais se ouve dizer que qualquer decisão, por muito estúpida ("vou deixar crescer um bigode!"), é mais benéfica do que a dúvida mais inteligente. Na verdade, a pessoa inteligente só decide por instantes. A decisão é emitida como os talões de estacionamento. Pode (e deve) mudar a qualquer momento porque, felizmente, nunca se sabe. Aprende-se a não saber. Aprende-se a viver com isso. Aprende-se a ser enganado, de vez em quando, quando se acerta nalguma coisa.

Recuperamos de ter tido razão, naquela vez sem exemplo. Passa-nos. Esquece-nos. A convicção é convincente, mas é perigosa, por ser o contrário da inteligência e da condição humana, que é não ter bem a certeza de quase nada.

Custa - mas assim é que é bonito."
Miguel Esteves Cardoso, Público.

(visto no blog do PReis http://pensamentosroubados.blogspot.com/ )
Sometime ago I wrote here that we are not "tabula rasas". There is no blank state.

The lesson today is really simple: Some really basic things, people just have to know.

Sometimes nature doesn't provide time to learn from experience or from others. Call it faith on the self if you wish, but some answers/decisions just have to be innate.
We do know that we should run if we see a predator in the jungle, but many things are equally dangerous and we don't that we should run away. Well; then you "die".

The funny question is, how some people know this? Or better, why some people know, and some others don't? What is the difference between them?
Not much, as a matter of fact. Self examination would say Socrates, and that would train your subconscious in taking good decisions, fast, and right.

Life is risky, but that's just so right. You live, you risk, you get "eventually" reward if you know how to live and then you die. Could it get any sweeter?.

There's a saying in Brazil that goes like " I will give a cow not to get in to a fight, but a herd not to get out from it". Personally I don't care much about cows but I do care about fights, and I know exactly when to get into one. How? No fucking idea.



Isto é a minha metade de uma conversa com uma amiga. É naturalmente adaptavel a muitas realidades:

é bem feita q te custe
e sem arriscares, eu espero que sofras um bocado, pra ao menos aprenderes com a experiência
miúda, viver é um risco por si
viver é sentir o sangue na boca
o coração no peito
e o precipício na beira dos pés


tu não vives no passado
vives no presente
tudo o q fizeste até hoje não interessa nada a ninguém, muito menos pra ti
tu vives é do que fazes agora
do q sentes agora
e o resto é literalmente historia


e ele não interessa
amar alguém é uma propriedade intrínseca


agora: explora na totalidade o que sentes
se te apetece fazer loucuras, a hora é esta


Interesso me por demasiadas coisas. Por consequencia, raramente me especializo demasiado ou entro em profundidade em determinado assunto. Sempre tive a ideia que é melhor saber um pouco de tudo, pensar um pouco sobre tudo, do que ser uma enciclopédia andante de determinada questão. Naturalmente o simétrico desta questão é segundo a definição de muita gente um defeito. (elahh, eu tenho um defeito?)

Se por um lado eu aceito parcialmente o argumento, por outro a verdade é que eu sem querer tornei me muito, muito bom em algumas coisas quase por acaso, e ao mesmo tempo tenho outras tantas em que me tornaria igualmente bom, mas provavelmente não vou viver anos suficientes para isso acontecer.

O foco não faz parte da minha rotina. Parece me bastante mais inteligente uma filosofia de mobilidade intelectual, em que muito rapidamente é possível uma transformação num mundo em que 2 questões/situações/objectos/pessoas nunca são iguais.

"When I'm Good I'm Very Good: But When I'm Bad I'm Better"
May West

Ando com sérios problemas em relação a dualismos.
Somos educados a ver o mundo assim ou o mundo é assim porque fomos dessa forma educados?

Absolutamente tudo de que me lembro se comporta em opostos, duos, e pares simétricos.

Porque?
Uma boa parte do nosso dia é perdido em actividades de contenção de entropia.
O mundo naturalmente tende à desordem (!..) , e coisas simples desde um escovar de dentes até ao resolver um problema matemático ou ao desenvolver uma teoria cientifica são um tributo a essa necessidade de ordem.
Quanto do nosso tempo perdemos diàriamente em tarefas que são mais do que de simples manutenção?

Amor, Arte, Voo, Pensamento. Quanto tempo?
O Ser humano perde uma quantidade terrível de tempo por pura obstinação. Nem sequer é teimosia pois é algo que não requer um oposto de forma a ser contrariado, e para mais não se manifesta ao nível do consciente.

Passamos horas a tentar alterar um traço num desenho, a diminuir alguns segundos numa medição que ninguém mais vai fazer, ou a tentar encontrar a solução de uma questão pelo caminho "complexo1", quando o caminho "simples2" muito mais eficaz. Acontece que "complexo1" foi a nossa primeira ideia...

Não é nenhuma novidade que o homem tem aversão a perdas. Tudo o que signifique uma perda em qualquer sentido é imediatamente confrontado com objectivo de contrariar essa tendência, basta agarrar em qualquer livro de behavioral economics que vamos encontrar este mesmo tipo de comportamento nos mais variados campos.

Mas o que é de facto uma perda? Será que é algo que tínhamos e já não temos ou é efectivamente algo que nunca passou pelo espectro da nossa existência? Por definição a resposta aponta para o primeiro, mas então como podemos definir a segunda hipótese? Parece me uma perda muito maior no sentido em que não há uma valorização do individuo com uma experiência que ele nunca vivenciou ainda que por um período limitado de tempo.


Uma das estratégias muitas x adoptada pelo génio humano é o positivismo pessimista. Com esta abordagem não há perdas, não há danos, e absolutamente tudo o que acontece é mais do que se espera. É uma excelente estratégia para lidar com adversidade, e funciona como controle de danos. Durante muitos anos tive esta abordagem, e funcionou muito bem sem nunca ter projectado a imagem de uma pessoa pessimista e negativa.

No entanto a estratégia deixa de funcionar quando mesmo apesar das previsões de cenários pessimistas a realidade prova que os teus modelos ficam muito aquém do que pode acontecer, e te troca por completo as voltas àquilo que tinhas previsto ser mau, acontece muitas x pior e deixa te sem um plano aonde estás confortável e sabes aonde pisar

O optimismo que parece à primeira vista um suicídio ideológico, ao mesmo tempo que uma excelente fonte de frustração torna se uma politica aliciante por alguns dos motivos que vou tentar expor.

Tal como acontece com a abordagem coragem/conservadorismo, é preciso observar o optimismo de um prisma diferente do que normalmente é visto. Optimismo não é forçar-se a estar todo o tempo feliz, não é pensar que tudo vai correr da melhor forma, e não é ser se um sonhador irresponsável, mas provavelmente tudo isto acontece como consequência de um espírito que na sua génese é optimista.

Optimismo é acima de tudo um acto, um posicionamento generalizado perante o que não é self. Não exige esforço e não é artificial, embora não dependa inteiramente do self para o despoletar de acontecimentos que permitem que se instale de forma permanente. Alguma sorte e "coragem" fazem parte do jogo.

Quando a abordagem pessimistica não resolve todos os problemas, e parece não haver um meio termo nas tendências de escolha pois tens de levar tudo a um dos dois extremos (num futuro próximo escrevo sobre a questão da bipolaridade da natureza), naturalmente que o optimismo surge não como uma opção corajosa, como a natural.

É facto que implica um risco muito maior, e que aparentemente vai apresentar muito mais vezes num resultado insatisfatório, mas o que tenho experenciado à já 5 meses consecutivos surpreende. O optimismo conjugado com o número de "riscos" que se toma faz aumentar incrivelmente o ratio de respostas positivas do exterior, não só em número (consequência das vezes que se aposta), mas em percentagem. É puro misticismo mas de facto quanto mais positivo, mais as coisas correm bem. Dois campos que experiencio sistematicamente o que acabei de dizer são o profissional, e o voo livre.

Auto-confiança e optimismo é uma mistura bombástica e muito sedutiva para qualquer um que está à nossa volta.



A coisa mais arriscada que se pode fazer em determinado momento da nossa vida é não arriscar. Nada é permanente, tudo é uma questão de tempo. Logo que isto foi interiorizado passei a viver num estado superior à natureza., tudo à minha volta se alterou.
Bom ou mau não é uma propriedade inerente às coisas, é a forma como as vemos

Nos últimos tempos teem sido frequentes certos comentários que oiço elogiando a minha coragem de ter vindo para Genève à aventura (qual Christopher McCandless)

Pensei que finalmente era exemplo de alguma coisa que os outros gostavam de seguir (embora ninguém siga). Depois chateei me com o elogio porque só quem não conhece o processo é que pode dizer isso.

A verdade é que nao há nada de coragem em todo este processo. Muito pelo contrário.
Tenho medo de errar, tenho medo de perder oportunidades, tenho medo de não viver tudo o que está ao meu alcance, de não ser tudo o que posso, de não fazer tudo o que a minha liberdade permite. Como tal, só havia uma coisa que eu podia ter feito. Coragem não foi vir, era ficar. Aquele que não se conhece é sempre um caminho potencialmente fantástico. Optar por ele não é mais que o uso racional da inteligência, nada de coragem nisso.

Coragem tem quem tem uma vida e não a vive. É audaz quem não se mexe, quem não arrisca, pois isso vai contra a própria natureza de um mundo que é entrópico e incógnito. E eu, eu não gosto de contrariar a natureza.

E de repente tive de reaprender a viver.
E depois do reset é aprender tudo do zero.

Como me comunicar em francês? Como escrever aquela linha de código numa linguagem nova? Já não bastava perceber pouco do que estou a fazer, ainda tenho de perceber pouco em francês. Tudo leva me 4x o tempo normal.

Portanto subir a montanha é duro, e daí?

A vista é literalmente magnifica e a descrição do que me rodeia e do que me acontece toca os limítes do estúpido em todo o espectro positivo..

Pensando bem apesar da história pela montanha acima ser difícil, ficar no acampamento base é bem pior.

Rockstar!

Senti um arrepio ao ouvir isto, depois me apercebebi; isto é ser-se feliz.
Tão simples.

Não percebo é porque é que ser arrogante é necessariamente mau. Humilhar um semelhante é mau, mas não percebo o que há de mau ao considerar-se superior por um qualquer motivo. Convém que de facto sejamos superiores no que pensamos ser sob pena de ganharmos o rótulo de estúpidos.

As pessoas é que se incomodam quando vêm alguém que se acha muito importante. Repito as pessoas -SE- incomodam, a si próprias sim.
O condenar da arrogância é uma herança judaico-cristã que existe com o propósito de manter as pessoas humildes (tementes a deus (igreja)) portanto.

Humildade é bom quando se sabe pouco sobre qualquer coisa porque permite aprender(e provavelmente nunca vamos saber muito sobre coisa alguma) Por outro lado a arrogância coloca-nos num patamar de uma certa impermeabilidade ao que é considerado inferior.

Aliás não é nada disso. Substituam a palavra humildade por curiosidade no parágrafo anterior.

Eu admito que sou arrogante em algumas questões, questões em que ainda nunca ninguém me conseguiu provar melhor; que eu estou errado. Até lá vou continuar a ser arrogante dessa forma.
Embora isto, pouca gente me considera arrogante, pouca gente tem acesso a este meu lado.

Outra: a superioridade nada mais é que uma medida relativa. É se sempre superior a um segundo objecto na comparação. Desta forma num caso em que temos o João e o António; ambos tocam guitarra, mas o António tem mais virtuosismo embora por ser muito humilde não se considere melhor que o João. O João é um Rockstar, papa as gajas todas, não toca lá tão bem, mas como tem uma grande moral é possível que seja visto por muita gente como superior, coisa que ele mesmo se considera.
Portanto na sua relatividade, o João é efectivamente melhor que o António. Mas não é.

Por um lado vivemos num mundo de imagens projectadas, em que metade daquilo que somos é a imagem que projectamos de nós (e este assunto dá pano pra mangas). Por outro efectivamente aquilo que projectamos acaba por se incorporar naquilo que somos, e passamos efectivamente a ser o que fingimos ser. Fake it ’till you make it.

Se me acho superior a uma pessoa que teve as mesmas oportunidades que eu e não aproveitou? Naturalmente.

Sou superior ao meu semelhante até que me prove o contrário, e isso já aconteceu várias vezes. Normalmente é uma experiência fantástica de aprendizagem, e a pessoa que me prova errado ganha a minha amizade e admiração.

A humildade é uma manifesta demonstração daquilo que nos falta.
Todos sabemos que há um número gigante de coisas que nos faltam, mas que beneficio há em transmitir isso? Não é com a boca que se aprende, é com os ouvidos.
Arrogância é acima de tudo uma confiança absoluta em si próprio. Não vejo como isso pode ser negativo.

Today I was asked what my imperfections are. Needless to say I had a hard time to answer. I found after some thought that imperfection defectiveness are in the eye of the viewer. This happens to be the same as its opposite: perfection.

So to speak about imperfections one must assume the opposite as being equally true. Perfection is real as imperfection same way as there is no high without the concept of low. Happy and sad, cold and warm, sweet and sour: all concepts are relative and attached to its counterparts.

The funny thing is that a person often finds itself with many imperfections, and seldom being perfect.
Why does this happens? Once again Ill bring relativity to my argument, one is imperfect when comparing to others, there's always a relative relation between 2 objects. I do not run as well as that other guy nor Im smart as a rocket scientist, I might in fact be quite stupid, but that only happens in a relative relationship between 2 components.

Rather than comparing ourselves with others we should make a self analysis. Citing Christopher McCandless, "we should measure ourselves at least once", and through that define our own level of perfection.

The revolutionary idea here is that we are perfect sometimes, and imperfect some other times. Mostly I feel as I don't have any imperfections and that is actually true most of time, but every now and then I experience a pattern break, and that is where the limit line is defined.

To some I'm instable, (kind of nitroglycerin stuff) but that depends a great amount on how Im being viewed. My instability depends on how people see their own life. The way one sees others is an extention of their own way to see themselves.

And really if you want to give some though to that, how can one be stable in a completely entropic universe? My instability is much more solid being based on an rational argument like this than anyone else's stability. If Im not sure (and there's no way to be sure) about how's life, therefore nobody else can be, therefore again everyone is, and so finally wins the one who believes more faithfully in his arguments.

My instability is not so much on the chemistry domain, but more like a philosophical instability.

What is bad for someone, might not look like for someone else.

Cheers!

And after an abyss, a summit to go through.

quando revertemos uma lei de murphy por exemplo:
Obs n1: A projecção de uma experiência desagradável/difícil/complexa é sempre mais intrincada que a realidade.
A experiência partilhada é mais que a própria experiência.

A cada conto acrescenta um ponto. É esta a máxima que aparentemente está em voga por todo o lado. As pessoas estão todas mais ou menos mesmerizadas com a imagem projectada dos seus semelhantes, e isto é uma prática já antiga perpetrizada por revistas, jornais e semelhantes com figuras mediáticas.

De facto hoje em dia com blogs, twiters e com a democratização da partilha de informação, a questão atinge píncaros em que todos tentam imitar interiormente aquilo que vêm exteriormente, ainda que esse exterior seja fabricado.

O grave é quando nem sequer a experiência exterior que posso notar nos que me rodeiam fascina. Será isto um indicador que as pessoas são todas desinteressantes e têm todas vidas incrivelmente aborrecidas, ou que simplesmente escrevem mal?

Quem me conhece sabe que tenho uma vida agitada, cheia de histórias e com um índice de aventura no vermelho, mas posso dizer sem pudor, a realidade ultrapassa em muito aquilo que é documentado.




Ps: isto complementa, e foi o que me inspirou.
http://www.ted.com/index.php/talks/renny_gleeson_on_antisocial_phone_tricks.html
Incorporate Indeterminacy

A linguagem franca do cérebro é composta por imagens, no entanto para interpretar essa sintaxe é necessário uma linguagem verbal, composta por palavras, significados e definições.

Quando observamos a circularidade nas definições que encontramos na linguagem, torna se complexo firmar um determinismo, que era justamente a promessa dessas definições. Uma definição apoia se em outra para ser explanada, que por sua vez se apoia em outra, e num nível mais ou menos profundo iremos voltar a um primeiro estágio aonde encontramos a primeira definição que procurávamos esclarecer.

Estamos perante portanto uma indeterminância linguística, e consequentemente uma indeterminância da lógica uma vez que esta é indissociável da linguagem.

Em muitos casos é pointless continuar a discutir um assunto a partir de um certo ponto, mas por outro lado é fun. É de todo impossível atingir uma verdade quando se quer transmitir a mesma pra uma grande audiência por meio da linguagem. O fim da indeterminância acontece somente com um contacto directo.

I have the fundamental believe that life is positive, so I keep doing these leaps of faith like coming to Geneva, having no Idea either if I would like it or not, quitting my job.. etc.
It doesnt mean I get what I aim for, nor that the world is pre-determined, but hell its a sweet way to live.
Life is too random, chances pretty slim, but trying, and be bold enough to do it is what makes-me me.

(or why I need extreme experiences)

Dispite everybody around is claiming that they are different, Im really one in a kind.

Then creativity is an Waw experience (hence why I got a creative profession), and I get bothered with the world every time I dont have this kind of exp in a regular basis. I often change everything around me so I can have an experience like that. I do create space to allow the world, people, things and thoughts to change me.

That's pretty much why I respect so much people who can really prove me wrong, and sometimes they dont even know what they are doing when they acomplish it. I do think my way is pretty much the best way thank you, and I do think actually I got quite good with what I became. Im exactly everything I ever wanted to be, but as life's not always as we want the world around me is not.

Life's too short to wait, and if the world cant keep pace with me, Ill just run in front of it.

Voilá.

L says (0:36):
às vezes é preciso descontruirmo-nos para voltarmos a montar as peças...
K says (0:37):
e as x depois que nos desconstruimos descobrimos que na verdade nunca fomos montados
mas que somos um monte de pecas espalhadas, diferentes e que as x não montam umas nas outras, mas ainda assim formam um todo
L says (0:51):
o puzzle esta mesmo difícil de encaixar com esta noite
K says (0:51):
mas pra que encaixar L?
L says (0:52):
sei la eu.
K says (0:52):
antes de tentares encaixar seja o que for, tens de saber pra que e porque o queres fazer
L says (0:53):
devo ser de uma série diferente
que o meu modelo não funciona assim...
sei lá
K says (0:53):
claro que não funciona
eu disse te isso justamente porque não há um porque nem um pra que,
logo não faz sentido juntar as pecas
logo não faz sentido tentar fazer sentido de nós
L says (0:54):
mas custa não encontrar o sentido para o sentido de nós
K says (0:54):
eu sei
K says (0:54):
mas há sempre um outro lado

Acho que já tenho mais planos do que anos de vida para os concretizar. Isso é bom.

Vivo praticamente como quero, mas ainda assim procuro a mudança. A adrenalina do desconhecido e do desafio tem um sabor doce, e acho que fiquei viciado disso.

Uma viagem pela Suíça ou pela Rússia, uma volta ao mundo ou à cabeça, tudo funciona desde que seja a inclinação do instante.

A troca do futuro pelo imediato é uma formula muito difícil de obter, perigosa se misturada na dosagem errada, mas é o fim de um estado de inquietude que vai trazer muitos dias de sol a quem souber apostar, e não recuar perante o bluff do ambiente circundante.



Mais complexo do que parece à partida.

Por vezes a própria armadilha é a fixação pela mudança, num quadro tão rigido que impede o conceito mais fundamental do self que procura essa mudança - A liberdade.

The Wheelers, nome provavelmente herdado por April de Frank quer dizer literalmente sobre rodas. April apaixonou se pela personalidade (Frank) que queria absorver, mas não terá talvez compreendido que nesse processo é impossivel uma replicação sem danos.

Frank, que afirma que nada é permanente, tem a capacidade de se adaptar, de abosorver a mudança, mesmo quando a mudança é uma rotina repetitiva.


Apesar de ambos (Frank e April) se aperceberem que de facto as regras impostas pela sociedade são ficticias, é somente Frank que conhece realmente o sabor de viver longe delas.

E é justamente no momento em que já não se importa mais com o desempenhar de um papel (do trabalhador dedicado) que obtem mais sucesso na sua profissão. O viver liberto dessas regras é muito sedutor tanto para as mulheres, quanto para os seus chefes.

Mais que April, Frank é capaz de se libertar da prisão que a própria ideia de liberdade impõe.


-home is where the heart is-

verbier//winter from Kinesthesia on Vimeo.

Music by wax tailor.
Vicky:

A emocionalidade não pode ser copiada, é única e nunca igual a de todos os outros.
O contrário é exactamente o que acontece com a racionalidade papel de carbono.

O mundo não é feito como os modelos que se tem na cabeça de mundo, chateiam me as ideias de arrumar as coisas.

Cristina:

Eu não arrumo nada. Quero uma historia pra contar quando for velho e desafio qualquer um a me por no papel uma emoção, definida.

Mas também eu já tive assim arrumações e BAM chega um dia que o móvel pega fogo, as gavetas desaparecem e tens tudo espalhado no chão. Mais vale viver na bagunça de ideias, e um dia tropeçarmos numa coisa qlqr nova.

A experiência tb serve pra alguma coisa mas tu nao podes viver só de experiência porque não consegues adquirir mais experiência sem experimentar. Mas é importante não misturar.

Uma coisa é: dou um tiro na cabeça = sei que vou morrer
outra coisa é: arrisco me a experimentar isto que não conheço e até se calhar vale a pena.
não tens como prever o resultado, e quando não tens como prever, é estúpido basear o que fazes em experiência.

Barcelona:

Acho que o problema é que não existe uma versão feminina de mim. Eu já estou completo e só posso ser multiplicado por factores semelhantes.

Ou seja, Maria Helena.

"The reaction in human terms, is the only thing that is really satisfactory to the artist." Rothko


Swiss.009 from Kinesthesia on Vimeo.
A descoberta acidental de algo é fruto da experiência e dos conhecimentos de quem o provoca. Se alterar a destreza, cultura ou conhecimento de determinado indivíduo, por certo o erro será diferente, e consequentemente a descoberta também, podendo mesmo não chegar a existir.
O acidente certo só pode existir com determinadas pessoas em determinadas circunstancias.

quando racionalizas qualquer coisa, és capaz da mesma forma de chegar a conclusões opostas

quando a cena faz parte do emocional, só há uma única forma e sentido para onde as respostas convergem

uma resposta emocional é muito mais verdadeira e menos corrompida que uma racional.
.
Quantas pessoas são capazes de dizer que sabem a real dimensão do seu eu?
A diferença entre o criar oportunidades, e simplesmente segui-las está justamente na noção daquilo de que se é capaz. De ser capaz de fazer tudo aquilo que realmente queremos.

Tirar medidas é perigoso.
Mas para que viver sem sentir o gosto do sangue na boca depois de correr por kilometros? Sem perder o caminho para um certo lugar. Sem partir sem rumo nem plano?
Para que sem arriscar?

Mais perigoso que tirar medidas, é viver sem as tirar. É viver sem errar, é viver sem viver.

O tamanho de um homem não está naquilo que ele é, mas naquilo que ele faz e na medida que tem de si mesmo.
.
Já tenho o livro sobre bagos e folhas, a coragem para ir para o alaska, e a vontade.
Só falta queimar o $ e esperar encontrar um autocarro amarelo.

"If you want something in life, reach out and grab it."

A forma mais pura de humanidade que é uma criança é capaz sem esforço de fabricar um sentimento. Com facilidade sabe chorar para manipular o mundo à sua volta, mas ainda assim chora. E sempre quando se chora, se sofre.

Quais os sentimentos que podem ser simulados, e quais os que não podem?
Será que o que sentimos é aquilo que queremos/precisamos a cada determinado momento?

Apesar de perdermos a inocência, ganhamos a inabilidade de fabricar sentimentos quando já não somos mais pequenos. Isso é bom.

Saberes o tudo que podes ser, saberes o que podes deixar de ser.
Saberes como o podes fazer, saberes como o podes fazer sem saber.
Saberes que és capaz de o fazer, e fazeres sem pensar que és capaz de o fazer.

"On the way to find what we love, we find everything we hate, everything that blocks us from our desire." Waking life.
..ainda há a teimosia de querer ver as coisas como melhores do que elas o são e provam ser na realidade. Que espécie de inteliência...
Toda a gente que anda por ai tem um rumo, um sentido ou uma direcção.
Quem não tem e procura, facilmente encontra as respostas que quer.

Acho que já dediquei mais que o tempo suficiente pra ganhar um ground support que me permitisse ir além da questão, mas aparentemente tudo continua igual portanto vou esboçar duas ou 3 hipóteses aqui.

Ou as pessoas se resignam.
Ou se enganam. Ou enganam os outros.
Ou realmente aquilo que eu procuro é completamente diferente de todos os outros.

Será que o simples acto de procurar algumas respostas, afasta-las cada vez mais, como uma cenoura a frente do burro? Acho que sempre que me procuro em debruçar sobre uma questão, há um mecanismo cósmico que se assegura que é algo que não tem resposta.

Muitos do que escrevo comeca porque me irrito com as conversas que tenho e com as coisas que oico as vezes.

É certo que não sou o dono da razão, mas porque me permito um certo distanciamento daquilo que eu mesmo penso, tenho um discernimento que vejo raramente na generalidade das pessoas.


Hoje em dia vive se de forma artificial, arrumam se as ideias em gavetas que depois ainda por cima são etiquetadas.
E depois ainda me dizem que a minha forma caotica de lidar com o mundo e de o interpretar como um lugar sem ordem expecifica tem de me trazer um beneficio qualquer. mas para que?

Porque é que tem de haver sempre uma vantagem, e uma segunda intenção em tudo?

Porque é que não se aceita o mundo tal como ele é, complexo, difícil e caotico?

Será que não é muito mais fácil por exemplo (assim só por exemplo mesmo) ser feliz quando se encontra por acaso um estado/situação rara e de que não se estava a espera pela sua improbabilidade?

É fácil concluir com esta ordem de ideias que com tudo definido e organizado todos os momentos bons são comprados a prazo.

É certo que foi de um conjunto infinitamente grande de caos que aconteceu alguma ordem (atomos que se juntam, formam materia, bla bla bla, estruturas organizadas). Todo o caos cria ordem eventualmente, e toda a ordem tende ao caos.

Uma cabeça desorganizada, mas com a percepção de que ela e o mundo são desordem está provavelmente... (não acabei a fraze de proposito, cada um junta o que quiser no fim da frase.)
Acho que grande parte da abordagem que tenho no blog tem a ver com uma certa tentativa de auto-definição.

Recentemente entrei em contacto com a filosofia budista, que me parece interessante por fazer sentido de diversas formas, e uma das suas características é a procura da não definição.

Cada ser ou entidade está inevitavelmente em permanente mudança, mesmo que esteja num patamar de existência semelhante ao de um deus. Ou seja, mesmo um deus tem um problema inerente à sua condição em virtude da premissa de mudança constante a que está também sujeito, e nesse caso necessariamente vai ter de mudar para um estado pior.

O nirvana é o fim deste ciclo de alterações e mudanças, pois é um fim absoluto de existência, seja em que plano for, e é esse o patamar mais desejado na filosofia budista.

Tenho durante 24 anos procurar perceber e definir o que sou. Se calhar é tempo de experimentar o contrario, e me parece que é um exercício muito mais complexo e desafiante. Vamos ver.

Ouço muitas vezes por ai um tipo falar para o outro, e pah, tens muito potencial que estas a disperdiçar.

Eu próprio já fui alvo de semelhantes comentários por mais que uma vez e por isso deixo aqui manifesto o seguinte pensamento.

Antes de mais potencial é aquilo que o elástico tem. Eu não tenho de todo potencial, e no mínimo poder-se-ia dizer que o que tenho já foi utilizado.

Não nasci com potencial, e o potencial não aparece por obra e graça de sabe se lá o que. Aquilo que sou é fruto de um esforço e trabalho, e não porque eu tenho potencial.

Porque se fosse assim acho que já tinha por certo esgotado o meu potencial (já que se existe à partida, tem de ser finito) e não me parece que eu seja uma obra acabada.

Não tenho potencial nenhum, mas melhor que isso tenho a habilidade de modelar aquilo que quero ser.
Hoje é daqueles dias com o potencial de transformar o resto da tua vida numa coisa completamente diferente. Vamos ver.

Algumas pessoas nunca mudam, outras nunca deixam de mudar.
O problema é que mudam sempre as que não queremos, e as que queremos que mudem teimam em nao mudar.

É provavel que seja um problema de perspectiva de quem espera ou nao a mudanca no outro. um hipotetico perfeito nao existe sem que o imperfeito se imponha pra que dele se possa sobressair.
Aquilo que é perfeito tende a uma entropia necessária, e o imperfeito serve para notar o perfeito nos breves momentos em que acontece.

Quem muda e quem não muda serve para nos ensinar aquilo que devemos e que nao devemos em nós mudar.

Dois corações. Um tem um problema estrutural, físico. O outro tem um problema conceptual. O primeiro é simples de compreender, difícil de resolver. O segundo é difícil de perceber, mas fácil de solucionar.

Nenhum dos dois pode continuar a bater sem uma intervenção, e
a peculiaridade do tratamento de cada é o próprio problema para os seus donos. Um se preocupa por conhecer todos os detalhes da operação que vai sofrer; conhece histórias, estatísticas e números.
O outro preocupa se por não saber em absoluto de que forma, como, quem ou o que vai curar o seu coração. Não há nada escrito nem mais velhos para ouvir.

Dois corações, dois problemas, duas formas antagónicas de os remediar.
Quanto mais conheço de mim próprio, menos percebo todos os outros.

.
Primeiro é preciso verificar se de facto o facto é uma verdade.
A maior parte das pessoas a tua volta te vai dizer que sim, e livros, revistas filmes e contos o reforçam. Pelo contrario um pequeno grupo de pessoas com visão mais negativa diz que é mentira, e a favor delas está a tua experiencia.

Voltar a acreditar que é verdade é um regresso à estaca zero.
Não pode ser feito sem um manifesto estado de amnesia ou descartando a experiencia passada, e ainda se corre o risco de se repetir o mesmo trajecto que levou à descrenca.

Rejeitar de todo é uma solução triste, e para o caso de ser a solução certa vai transformar o mundo num lugar em que não quero viver.

Abrir a questão ao cepticismo é uma solução temporária que nao vai resolver o problema, mas parece ser a mais sensata enquanto não se encontra um argumento forte em favor de nenhuma conclusão.

Viver com a ambiguidade é uma quarta solução.
Nem preto, nem branco nem um matiz in between.
A ambiguidade é a resposta mais complexa de se encontrar.