A melhor forma de se obter uma resposta é formular uma boa pergunta, mesmo quando ela não tem resposta.
Influencia tem origem no latim Influentia que por sua vez tem origem em Influere cujo sufixo Latim IN significa “movimento para dentro”

Todo o cosmos parece fluir e funcionar quando sentimos que o nosso coração está tranquilo e bem cuidado.

Nos últimos anos tenho feito algumas coisas que deixam muita gente de cabelos em pé, e eu inclusive. Tornei me especialista em renunciar situações ideais, e se escrevesse um livro sobre isso desconfio que me nomeavam pra um nobel.

Há sem dúvida uma certa dose de genialidade inconsciente em renunciar uma situação ideal, e quando o faço é porque tenho um feeling que apesar de ser um grande risco, isso vai criar naturalmente um grande beneficio.

Só uma vez na vida joguei tudo o que tinha e perdi. Restou me pouco mais que o meu corpo e espírito, mas foi suficiente pra me reconstruir, talvez re-inventar.

E com isto tudo vou coleccionando experiências, ideias e teorias sobre muito do que se passa à minha volta

Recentemente me ausentei da vida de uma pessoa muito importante. Tive uma grande influência na sua forma de sentir o mundo, e penso que foi exponenciada justamente pela minha ausência.

Da mesma forma foi pela ausência de algumas pessoas na minha vida que fui mais influenciado.

Será o derradeiro instrumento para criar diferença na vida de alguém a ausência? Como se depois de se ter transmitido essa influência a presença fosse selada. Algo como uma proibição ao artista de continuar a pintar a sua tela depois de ter criado uma obra prima.

É uma conclusão especialmente cruel.

Influênciar é assim um manifesto de auto-mudança.

Deixo sempre o caminho que percorro melhor do que o encontrei.

E isto foi uma excelente descupa pra deixar aqui Chet.

Depois de muitas tentativas falhadas, em 60 anos o homem passou do primeiro voo tosco às aterragens na lua. 

Com alguma sorte ainda tenho sensivelmente mais 60 anos para viver..


Num lado qualquer ouvi dizer que o Futuro só é real quando é inesperado. 


O meu hábito de prever cenários faz com que grande parte do meu futuro deixe de o ser, deslocando se para um passado previsível apesar de ainda não ter acontecido. Já escrevi uma vez que pensar nunca é uma acção no presente, mas sempre passado, e assim todo o futuro que é previsto passa a ser passado. (Para se chegar a uma conclusão sobre um pensamento é necessário já ter desenrolado todo o fio condutor que levou a essa conclusão até ao fim, logo tudo já foi pensado quando se chega ao fim de cada pequenino pensamento)

O motivo pelo qual teimo em pensar no futuro é ainda desconhecido, é um acto involuntário e vil. Sou fundamentalmente um ser que vive no futuro, se calhar é porque sou aquário. 

Qual é a utilidade então desta conclusão?

Conclui que não quero saber, se não o que eu concluir vai deixar de ser futuro e assim deixar de ter utilidade. Tudo a seu tempo.

De qualquer forma uma conclusão sobre o que é o futuro nunca pode acontecer em outro tempo que não no futuro.


Por ora voltei à guitarra, e estou a aprender a tocar assim:

ps: eu escrevo muita coisa nas entrelinhas. basta procurar.

Tabula rasa é o Latim para a tese que posiciona o individuo como um quadro em branco, sem uma pré-programação de berço e que adquire o conhecimento ao longo da vida.

Este prisma contraria o principio de que eu como individuo (e apesar de ter um espírito bastante flexível), sou detentor de determinados padrões e particularidades que são imutáveis conforme a atmosfera circundante ao meu eu.

O absolutismo da minha posição é baseado na premissa de que se o estado de Tabula rasa fosse o modelo em vigor na minha vida, o meu próprio entendimento desse conceito iria constantemente ser posto em causa. Como cheguei em branco, teria sempre forma de substituir constantemente todo o conjunto do meu saber, e dessa forma nunca haveria uma base a partir da qual pudesse ramificar o pensamento.

O determinismo do meu pensamento em relação ao curso dos acontecimentos é quase matemático, mas tem a ver com a variedade de cenários que prevejo.

Seja que for que lição o mundo me dá, tenho a particular capacidade de deturpar o seu significado conforme me o que me é favoravel ou não. Voltamos novamente a um estado em que o modelo de Tabula rasa não faz qualquer sentido pois o meu pivot de decisões é baseado em mecanismos internos.

Naaa na na na naaaa, nananana na na na na na na na na na naaaaaaa
Naaa na na na naaaa, nananana na na na na na na na na na naaaaaaa
Naaa na na na naaaa, nananana na na na na na na na na na naaaaaaa
Naaa na na na naaaa, nananana na na na na na na na na na naaaaaaa
Naaa na na na naaaa, nananana na na na na na na na na na naaaaaaa
Naaa na na na naaaa, nananana na na na na na na na na na naaaaaaa
Naaa na na na naaaa, nananana na na na na na na na na na naaaaaaa
Naaa na na na naaaa, nananana na na na na na na na na na naaaaaaa

Não tenho absolutamente nada de novo para escrever, e não podia estar mais satisfeito com isso.

Quais são as cores, e as coisas?

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My heart is Pure Jazz, so play on!

A lógica deveria ser a última instituição inexpugnável.
Pasme-se então, porque consigo subverter linhas lógicas de pensamento com a própria lógica.

Há aqui uma variável qualquer que falha, e já há muito tempo que desconfio desta questão. Não deposito em qualquer tipo de lógica o último reduto daquilo que concluo, mas por algum motivo teimo (e teima toda a gente) em o fazer.

A lógica é baseada em pensamento, e se todo o pensamento é automaticamente tempo passado, tudo o que sobra é a inclinação momentânea.

Ao contrário do pensamento, o sentir não é prisioneiro da bias do tempo. Não é passado nem é futuro. É uma Uma fracção de segundo que se cria e desaparece milhões de vezes seguidas.

O sentir não leva filtro nem pela lógica ou pelo tempo. Não faz sentido e por isso não se contradiz.
Fatalmente ocorre sempre um imprevisto de última hora. Por vezes bom, pro vezes mau, mas sempre quando já não há nada a fazer.
Quando pensas em Y, já pensaste. Nunca te direccionas a pensar em Y intencionalmente antes de já teres pensado.

Quando nós pensamos já passou o pensamento.

Pensar nunca é uma acção no presente. É sempre passado.

"Quando alguém persegue a felicidade, esse alguém é miserável; mas, quando alguém persegue outro objectivo, ele atinge a felicidade." In wikipedia

Até aqui tudo bem. Fora do comum é alguém que troca um estado de felicidade real por um outro ficcional. Tudo por se buscar uma felicidade que já existe e desaparece em nome dessa mesma busca.

Most men pursue pleasure with such breathless haste that they hurry past it. [Kierkegaard]
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"Se a verdade não existe, a declaração "a verdade não existe" é uma verdade, provando-se, portanto, incorrecta." in wikipedia

O próprio conceito de verdade é uma contradição em si. Ou será a verdade subjectiva em vez de universal? De que forma lidar com o terrível habito que é dizer a verdade?
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Segundo Einstein, o tempo passa mais devagar mais perto dos meus pés que no topo da minha cabeça.
Isto acontece porque quanto mais perto estás de um corpo grande como o planeta terra, mais curvado e distorcido está o continuo espaço-tempo.

Assim quem vive com os pés bem assentes na terra vive durante mais tempo, e pessoas como eu morrem mais rápido.
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(ou como o peixe morre pela boca)

Estava tudo preparado para sair um post bombástico sobre racionalidade, emocionalidade, e sobre qual dos dois é mais vantajoso. Ia explicar em detalhe qual as vantagens de um, os perigos do outro e as motivações que me levam a pensar isso.

Fui a tempo, refreei-me e fiquei quieto

Tenho o terrível hábito de ser linguarudo de mais, mas desta não vou entregar o ouro ao bandido.
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Hoje avisei alguém que acabei de conhecer que contenho um certo nível de toxicidade.

Não sei se o aviso foi para ela ou para mim próprio.

O conhecimento traz inquietações, e é mais fácil viver como uma ameba acéfala. True.
Mas como é possível que a grande massa das pessoas viva uma vida inteira sem efectuar certas considerações fundamentais sobre o seu eu?

Pessoalmente posso dar a esta questão uma resposta simples e uma complexa;

Sou hoje exactamente aquilo que escolhi ser, sem tirar nem por um milímetro, mas todas as ramificações daquilo que eu sou iriam precisar de um tempo igual ao que já vivi para caracterizar.

O eu é uma matéria complexa, atagónica e pouco consensual, mas penso que posso dizer que no fundamental, aquilo que eu sou é o impulso e a inclinação que sinto a cada momento.
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Excuse-moi a todos aqueles a quem pirateei de alguma forma aquilo que sou.

Adenda à piratice: Claro que o todo é mais que a soma das partes.
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Pessoas extremamente inteligentes raramente cometem erros.
Pessoas que raramente cometem erros tendem naturalmente a ignorar os erros que cometem interpretando os de outra forma que não erros. Continuam assim a errar onde uma pessoa menos inteligente teria rapidamente mudado de estratégia.

Concluo com isto que sou então extremamente inteligente.

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Padrões de comportamento repetidos, mesmo depois de comprovada a sua inutilidade.
Ao mesmo tempo que partes da minha vida são muito organizadas e catalogadas, outras são caoticas como uma sopa de letras.


Embora as vezes seja difícil compreender certas coisas. =(
A vida são 3 dias. Dias de festa intercalados com algumas noites frias.
Resta aproveitar o máximo o que podemos.

Will miss ya girl*

Porque estamos aqui?

Vivo uma constante procura de padrões apesar de acreditar que a regra é a aleatoriedade e a falta de significado.

Isto responde a pergunta, mas não o porquê de se fazer essa pergunta.

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Adoro o feeling contraditório de domínio sobre uma situação que é ao mesmo tempo absolutamente inesperada.
Experimento por vezes déjà vu de déjà vu. Como se a experiência ao quadrado quisesse me impor o seu despotismo.

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Se o cérebro é o interprete da consciência, onde está a consciência?

Uma teoria (procura em Visual Perception, de Ann Marie Barry) afirma que o consciente nada mais é que um interprete das operações cerebrais. Assim todos os nossos pensamentos e vontades não são realmente nossos, mas antes o resultado das necessidades de um sistema mecânico. A consciência funciona só como um interprete que informa o utilizador aquilo que se passa ao invés de um sistema que influencia directamente o mecanismo tal como costumamos acreditar.

É o domínio último da máquina sobre o utilizador. A matrix perfeita em que o amor é a pílula vermelha.

"n eh normal..eh fixe

tem a essência

d alguém c essência." (Annie2, 2008)

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