Não percebo é porque é que ser arrogante é necessariamente mau. Humilhar um semelhante é mau, mas não percebo o que há de mau ao considerar-se superior por um qualquer motivo. Convém que de facto sejamos superiores no que pensamos ser sob pena de ganharmos o rótulo de estúpidos.
As pessoas é que se incomodam quando vêm alguém que se acha muito importante. Repito as pessoas -SE- incomodam, a si próprias sim.
O condenar da arrogância é uma herança judaico-cristã que existe com o propósito de manter as pessoas humildes (tementes a deus (igreja)) portanto.
Humildade é bom quando se sabe pouco sobre qualquer coisa porque permite aprender(e provavelmente nunca vamos saber muito sobre coisa alguma) Por outro lado a arrogância coloca-nos num patamar de uma certa impermeabilidade ao que é considerado inferior.
Aliás não é nada disso. Substituam a palavra humildade por curiosidade no parágrafo anterior.
Eu admito que sou arrogante em algumas questões, questões em que ainda nunca ninguém me conseguiu provar melhor; que eu estou errado. Até lá vou continuar a ser arrogante dessa forma.
Embora isto, pouca gente me considera arrogante, pouca gente tem acesso a este meu lado.
Outra: a superioridade nada mais é que uma medida relativa. É se sempre superior a um segundo objecto na comparação. Desta forma num caso em que temos o João e o António; ambos tocam guitarra, mas o António tem mais virtuosismo embora por ser muito humilde não se considere melhor que o João. O João é um Rockstar, papa as gajas todas, não toca lá tão bem, mas como tem uma grande moral é possível que seja visto por muita gente como superior, coisa que ele mesmo se considera.
Portanto na sua relatividade, o João é efectivamente melhor que o António. Mas não é.
Por um lado vivemos num mundo de imagens projectadas, em que metade daquilo que somos é a imagem que projectamos de nós (e este assunto dá pano pra mangas). Por outro efectivamente aquilo que projectamos acaba por se incorporar naquilo que somos, e passamos efectivamente a ser o que fingimos ser. Fake it ’till you make it.
Se me acho superior a uma pessoa que teve as mesmas oportunidades que eu e não aproveitou? Naturalmente.
Sou superior ao meu semelhante até que me prove o contrário, e isso já aconteceu várias vezes. Normalmente é uma experiência fantástica de aprendizagem, e a pessoa que me prova errado ganha a minha amizade e admiração.
A humildade é uma manifesta demonstração daquilo que nos falta.
Todos sabemos que há um número gigante de coisas que nos faltam, mas que beneficio há em transmitir isso? Não é com a boca que se aprende, é com os ouvidos.
Arrogância é acima de tudo uma confiança absoluta em si próprio. Não vejo como isso pode ser negativo.
As pessoas é que se incomodam quando vêm alguém que se acha muito importante. Repito as pessoas -SE- incomodam, a si próprias sim.
O condenar da arrogância é uma herança judaico-cristã que existe com o propósito de manter as pessoas humildes (tementes a deus (igreja)) portanto.
Humildade é bom quando se sabe pouco sobre qualquer coisa porque permite aprender(e provavelmente nunca vamos saber muito sobre coisa alguma) Por outro lado a arrogância coloca-nos num patamar de uma certa impermeabilidade ao que é considerado inferior.
Aliás não é nada disso. Substituam a palavra humildade por curiosidade no parágrafo anterior.
Eu admito que sou arrogante em algumas questões, questões em que ainda nunca ninguém me conseguiu provar melhor; que eu estou errado. Até lá vou continuar a ser arrogante dessa forma.
Embora isto, pouca gente me considera arrogante, pouca gente tem acesso a este meu lado.
Outra: a superioridade nada mais é que uma medida relativa. É se sempre superior a um segundo objecto na comparação. Desta forma num caso em que temos o João e o António; ambos tocam guitarra, mas o António tem mais virtuosismo embora por ser muito humilde não se considere melhor que o João. O João é um Rockstar, papa as gajas todas, não toca lá tão bem, mas como tem uma grande moral é possível que seja visto por muita gente como superior, coisa que ele mesmo se considera.
Portanto na sua relatividade, o João é efectivamente melhor que o António. Mas não é.
Por um lado vivemos num mundo de imagens projectadas, em que metade daquilo que somos é a imagem que projectamos de nós (e este assunto dá pano pra mangas). Por outro efectivamente aquilo que projectamos acaba por se incorporar naquilo que somos, e passamos efectivamente a ser o que fingimos ser. Fake it ’till you make it.
Se me acho superior a uma pessoa que teve as mesmas oportunidades que eu e não aproveitou? Naturalmente.
Sou superior ao meu semelhante até que me prove o contrário, e isso já aconteceu várias vezes. Normalmente é uma experiência fantástica de aprendizagem, e a pessoa que me prova errado ganha a minha amizade e admiração.
A humildade é uma manifesta demonstração daquilo que nos falta.
Todos sabemos que há um número gigante de coisas que nos faltam, mas que beneficio há em transmitir isso? Não é com a boca que se aprende, é com os ouvidos.
Arrogância é acima de tudo uma confiança absoluta em si próprio. Não vejo como isso pode ser negativo.
Gostei muito de (te) ler e concordo com o que dizes. Esta teoria da relatividade e o exemplo do joao e do antónio sao muito boas.