O Ser humano perde uma quantidade terrível de tempo por pura obstinação. Nem sequer é teimosia pois é algo que não requer um oposto de forma a ser contrariado, e para mais não se manifesta ao nível do consciente.
Passamos horas a tentar alterar um traço num desenho, a diminuir alguns segundos numa medição que ninguém mais vai fazer, ou a tentar encontrar a solução de uma questão pelo caminho "complexo1", quando o caminho "simples2" muito mais eficaz. Acontece que "complexo1" foi a nossa primeira ideia...
Não é nenhuma novidade que o homem tem aversão a perdas. Tudo o que signifique uma perda em qualquer sentido é imediatamente confrontado com objectivo de contrariar essa tendência, basta agarrar em qualquer livro de behavioral economics que vamos encontrar este mesmo tipo de comportamento nos mais variados campos.
Mas o que é de facto uma perda? Será que é algo que tínhamos e já não temos ou é efectivamente algo que nunca passou pelo espectro da nossa existência? Por definição a resposta aponta para o primeiro, mas então como podemos definir a segunda hipótese? Parece me uma perda muito maior no sentido em que não há uma valorização do individuo com uma experiência que ele nunca vivenciou ainda que por um período limitado de tempo.
Passamos horas a tentar alterar um traço num desenho, a diminuir alguns segundos numa medição que ninguém mais vai fazer, ou a tentar encontrar a solução de uma questão pelo caminho "complexo1", quando o caminho "simples2" muito mais eficaz. Acontece que "complexo1" foi a nossa primeira ideia...
Não é nenhuma novidade que o homem tem aversão a perdas. Tudo o que signifique uma perda em qualquer sentido é imediatamente confrontado com objectivo de contrariar essa tendência, basta agarrar em qualquer livro de behavioral economics que vamos encontrar este mesmo tipo de comportamento nos mais variados campos.
Mas o que é de facto uma perda? Será que é algo que tínhamos e já não temos ou é efectivamente algo que nunca passou pelo espectro da nossa existência? Por definição a resposta aponta para o primeiro, mas então como podemos definir a segunda hipótese? Parece me uma perda muito maior no sentido em que não há uma valorização do individuo com uma experiência que ele nunca vivenciou ainda que por um período limitado de tempo.
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