A experiência partilhada é mais que a própria experiência.
A cada conto acrescenta um ponto. É esta a máxima que aparentemente está em voga por todo o lado. As pessoas estão todas mais ou menos mesmerizadas com a imagem projectada dos seus semelhantes, e isto é uma prática já antiga perpetrizada por revistas, jornais e semelhantes com figuras mediáticas.
De facto hoje em dia com blogs, twiters e com a democratização da partilha de informação, a questão atinge píncaros em que todos tentam imitar interiormente aquilo que vêm exteriormente, ainda que esse exterior seja fabricado.
O grave é quando nem sequer a experiência exterior que posso notar nos que me rodeiam fascina. Será isto um indicador que as pessoas são todas desinteressantes e têm todas vidas incrivelmente aborrecidas, ou que simplesmente escrevem mal?
Quem me conhece sabe que tenho uma vida agitada, cheia de histórias e com um índice de aventura no vermelho, mas posso dizer sem pudor, a realidade ultrapassa em muito aquilo que é documentado.
Ps: isto complementa, e foi o que me inspirou.
http://www.ted.com/index.php/talks/renny_gleeson_on_antisocial_phone_tricks.html
A cada conto acrescenta um ponto. É esta a máxima que aparentemente está em voga por todo o lado. As pessoas estão todas mais ou menos mesmerizadas com a imagem projectada dos seus semelhantes, e isto é uma prática já antiga perpetrizada por revistas, jornais e semelhantes com figuras mediáticas.
De facto hoje em dia com blogs, twiters e com a democratização da partilha de informação, a questão atinge píncaros em que todos tentam imitar interiormente aquilo que vêm exteriormente, ainda que esse exterior seja fabricado.
O grave é quando nem sequer a experiência exterior que posso notar nos que me rodeiam fascina. Será isto um indicador que as pessoas são todas desinteressantes e têm todas vidas incrivelmente aborrecidas, ou que simplesmente escrevem mal?
Quem me conhece sabe que tenho uma vida agitada, cheia de histórias e com um índice de aventura no vermelho, mas posso dizer sem pudor, a realidade ultrapassa em muito aquilo que é documentado.
Ps: isto complementa, e foi o que me inspirou.
http://www.ted.com/index.php/talks/renny_gleeson_on_antisocial_phone_tricks.html
Eu acho que nem é uma questão de escrever mal, é que as pessoas levam mesmo uma vida pouco original, e quando escrevem sobre isso há sempre inúmeros leitores que se identificam. É um bocadinho triste bem vistas as coisas...
Levam uma vida pouco original porque são covardes ;)
entretanto fikei a maturar..
(e tive de vir comentar..mas não sei se vais aceitar o comment, [lol]*)...
às xs acho k exigo demais dos outros.talvez por olhar k a genuinidade deles é um pouco "format C:"...aos poucos farto-me..e vou-me apercebendo...e vejo, muitos kerem k correspondamos a expectativa x, outros (y) kerem satisfazer os nossos pedidos, as nossas necessidades e desejos.
não há ninguém k seja genuíno e k deixe os outros serem? alguém k me deixe rir só porke sim, k não estenda o tapete só porke sim..porke é bonito estender um tapete, uma passadeira vermelha..eh bem...parece bem...e depois? repreendem-te por seres como és. não, nao parece bem. ah e então fazes assim? não me parece...
não sei se fikei a divagar..mas de repente apeteceu-me partilhar este pensamento k as xs tenho e k me veio agora ah ideia.não sei se tem a ver mas também não faz mal..acho k o importante é ter uma ideia propria (mm k saia do tema k aki eskreveste..kt mais n seja p tb te por a pensar lol).
beijinho
ando muito pouco poética..mas isto vai ao sitio c o tempo..espero eu*
ps. eu sei k n documentas tudo aki..porke documentas pouco.não documentas a vida, mas documentas o pensamento.that is god
byebye*
Uma vez ouvi isto:
"A originalidade de uma pessoa, é medida pelo número de livros que leu."
Sabes kinesthesia, a originalidade de uma pessoa, só pode ser medida por ela mesma. Que me adianta especular se aquele indivíduo é original, ou não? Cada um é que sabe se o é, ou não. E tem ao seu dispôr as ferramentas, se quiser, para se mudar a si mesmo. Eu toco digeridoo, ando de bmx, leio, escrevo, ando em engenharia informática e vou tirar a carta de mota, serei original? Acho que a pergunta nem faz muito sentido, fará mais sentido: serei feliz com o que tenho, com o que sou?
De alguma maneira, tudo o que vemos e sentimos nos influencia, neste ou naquele sentido. O facto de escrevermos sobre algo, que já foi escrito milhentas vezes, não faz de nós pouco originais. Qualquer assunto em que pegues, já foi escrito e re-escrito. Acho que o importante é fazermos um esforço, para contribuirmos para o assunto, deixando a nossa subjectividade.
Dizes com bastante orgulho que levas a vida ao máximo e que tens muitas histórias para contar, and so what? És feliz com o que tens? Gostas de ser assim? Para muita gente, não passarás de uma pessoa normal, para outros não. A vida sempre foi assim e sempre será. Grande parte das pessoas, escreve não para si, mas para os outros. Gosta daquilo que os outros gostam, daquilo que eles gostariam de ouvir. Histórias de bebedeiras, altas noitadas, curtições com "gajas", enfim. Isto tudo, por que dá, à pessoa que conta, um certo "status" no grupo. As pessoas vivem de aparências e vivem para agradar os outros, para se mostrar, de alguma maneira. Deves perceber que nem toda a gente consegue dizer: Estou-me a cagar, para o que vocês pensam, quero ser assim. Se queres/deves ser tolerante com esse género de pessoas, já é algo que te cabe a ti decidir.
Rui Peres
A questão da originalidade é engraçada, e agora fiquei a pensar nisso pk do teu comentário Rui.
É engraçado justamente porque eu (designer) trabalho em cima de uma suposta originalidade. De facto o que é original é sempre uma apropriação e reinterpretação feita por alguém, mas há claramente uma distinção entre o que acabei de referir, e o manifestamente seguir de modas.
Voltamos aqui à questão dos grupos. Moda = Grupo.
Como é que me relaciono então com uma necessidade gigante de ser original? Através daquilo que me parece ser "incopiável", a emocionalidade.
Depois levantas um ponto giro Rui,
resumindo o que dizes (e que concordo) é que não importando muito o que façamos, no final nada faz diferença. Podemos ser extraordinários ou crápulas, no fim somos sempre esquecidos.
Acho que é a diferença entre ser feliz intelectualmente, e ser feliz emocionalmente. É o espaço temporal que faz a distinção entre os dois; aquilo que é intelectual pode ser registrado, relembrado, ou projectado no futuro, enquanto o emocional tem uma vida curta, intemporal, instantânea.
Vou discordar do que tu dizes em relação à separação da felicidade, nessas duas categorias. Sim, elas existem, isso não te tiro, mas uma não existe sem a outra, ou pelo menos como eu idealizo. Mesmo vivendo com o amor da tua vida, se não tens emprego, ou és doméstico, e passas o dia inteiro em casa sozinho, acho que acabas por chegar ao fim de um mês e passaste da cabeça ( digo eu ). A emoção, ou o sentimento, é algo que não está ao alcance de qualquer pessoa, a sua captação e transformação para o mundo. Dizem que se consegue chegar a qualquer lado com esforço, mas neste caso, duvido que assim funcione. Claro que existem sempre formas de evoluir a maneira como nos expressamos: escrever/tocar/pintar/programar/desenhar melhor. Mas acho que só alguns têm "the touch": Tolstoi, Bach, Salvador Dali, Kafka, enfim.
Ultimamente não o tenho feito, talvez por andar feliz ( "porque o verdadeiro génio, só se revela na profunda tristeza", esta frase, quando a ouvi não fez muito sentido, mas à medida que o tempo foi passando, cada vez mais nela acredito), mas costumava escrever sobre existencialismo. Apesar de saber que existem centenas de pessoas que tenham falado sobre esse assunto, o meu relato é diferente, é-o, por que é meu.